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Atividades culturais na capital do sul de Madrid de 14 a 23 de abril
A prefeita de Getafe, Sara Hernández, e o curador da oitava edição, Mario Obrero, apresentaram o festival Da poesia de Getafe, colocando o foco em abril, que já se tornou o mês da poesia na cidade.
Durante dez dias haverá workshops, recitais, homenagens, conferências, exposições que vai fazer “os madrilenhos pararem em Getafe”, como destaca Mário Trabalhador, e não o contrário, a que estamos tão acostumados. A curadora e também uma poetisa de 19 anos quis destacar o importância da cultura entre os jovens em uma cidade cheia deles, já que Getafe tem o campus de Humanidades -entre outros- do Universidade Carlos III. Justamente para dar oportunidade a todos os jovens interessados em poesia, os dois domingos que cobrem o projeto serão microfones abertos no Parque Lorenzo Azofra.
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Getafe, cidade poética
Entre os poetas que irão ao município nestes dias estão Marta Sanz, Manuel Rivas, Juan Carlos Mestre ou Cuco Pérez. E o ato que mais queria rever é o homenagem a Almudena Grandes, na próxima segunda-feira, 17 de abril. «O Getafe já homenageou Almudena Grandes em vida. É importante homenagear os autores quando ainda podem usufruir”, sublinhou o poeta, referindo-se à biblioteca pública que leva o nome do escritor recém-falecido.
Como reflexo do “realidade multilingue” que existe na Espanha, também haverá uma pequena homenagem às línguas espanholas além do espanhol: galego, asturiano, catalão e basco Também terão lugar nesta semana e meia de poesia. «A poesia vem fundar. Ele vem para encontrar pegadas. E essa é uma marca que fica”, afirmou Obrero. Concluiu assegurando que todos os anos há mais participação cidadã e que Getafe é uma cidade”muito acostumado com a palavra poética além dessas datas.

Cobertura de Sergio Murillo e Lidia Lozano