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E em janeiro, primavera é a primeira coletânea de poemas de Daniel, um jovem apaixonado pela escrita e pelo amor
Daniel Sánchez, também conhecido como “El baúl de las vidas” no Instagram, publicou seu primeiro livro de poesia em 18 de outubro sob o rótulo Postdata Ediciones. O livro é composto por 80 poemas envoltos por uma mensagem otimista e esperançosa diante da vida. Daniel, na entrevista ao El Generacional, mostrou seu lado mais pessoal, sincero e emotivo.
Perguntar. Como você descreveria o livro? E você?
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Responder. O livro é uma série de experiências e medos, mas sempre cercados de esperança. Dê lugar ao sentimento de esperança que geralmente nunca abandonamos. Quanto a mim, considero-me uma pessoa muito sensível que, tal como o meu livro, nunca perde a esperança porque procuro sempre pensar que, no final, quase tudo pode correr bem. Agora agradeço por não ter perdido a esperança de publicar um livro porque, nesse caso, não teria publicado nada.
Q. O que você está tentando transmitir com seus versos?
R. Costumo transmitir amor ou desgosto. Porém, neste livro, sendo uma carta de introdução ao mundo da poesia, quis mostrar um pouco a minha forma de pensar.
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Q. Você vê a ideia de seus poemas refletida na ilustração?
R. Completamente. É exatamente o que eu queria e com os símbolos que eu queria. Ele é um homem nu e vulnerável em quem a primavera floresce e cobre.
Q. Qual o papel da primavera em sua vida?
R. Para mim, a primavera no sentido literário é uma metáfora para o renascimento. Ou seja, quero acreditar, e é o que tenho refletido, que também as mágoas acabam florescendo.
Q. Você disse recentemente que este não é o único livro que escreveu. Por que decidiu publicar este e não outro?
R. Bem, decidi que o primeiro que escrevi não estava muito bem acabado e preferi guardá-lo para mim. Este foi o segundo que escrevi, mas o primeiro a ser publicado. Há também um terceiro livro que quero guardar para mais tarde. resolvi postar E em janeiro, primavera porque nesta coletânea de poemas tenho refletido quem sou e, como já disse, é também uma carta de apresentação ao mundo literário.
Q. Por um ano você morou em Paris. A passagem pela capital francesa está refletida no livro?
R. Neste livro minha experiência em Paris não está refletida porque naquela época eu estava escrevendo o primeiro.
P. A editora com a qual você publicou está funcionando há pouco tempo. Como foi o processo de publicação do livro?
R. Bem, tem sido muito positivo. Gostei muito porque tudo o que eu queria e tinha em mente foi alcançado e realizado. Além disso, adorei o resultado final.
Q. Quando a primeira edição chegou em sua casa, como você se sentiu?
R. Quando meu editor me enviou as fotos do livro finalizado, chorei. Era inevitável. O livro chegou a uma amiga antes de mim, aí eu saí na rua e vi a sacola e corri para alcançá-la e perguntar se ela tinha uns embrulhos. Quando os peguei, fiquei tão animado e não consegui parar de sorrir o dia todo. É uma experiência que nunca vou esquecer. Agora eu só espero que seja um de muitos.
P. Como surgiu o nome “O baú das vidas”?
R. Bom, eu sempre gostei de baús e na minha casa tinha vários. Quando estava pensando no nome do meu blog, vi um pequeno baú na minha mesa e me ocorreu. É também uma metáfora: meu blog é uma espécie de baú que contém minhas experiências, mas que essas experiências também se refletem na vida de outras pessoas, daí o nome.
P. Em um de seus poemas podemos ler: “A vida é o que acontece enquanto nos resta o desejo.” Já perdeu a oportunidade de realizar um sonho por medo?
R. Bem, talvez eu tivesse feito muitas coisas se o medo não me impedisse. Eu teria ido para o exterior antes, ou mais vezes. Teria começado a escrever como escrevo agora muito antes, teria confessado coisas que até agora não confessei. E devo dizer que, quando o livro foi lançado, tive muito medo da rejeição e do fracasso. Agora estou muito animado. Não sei o que vai acontecer, mas o sorriso que surge em meu rosto ao ver o livro não tem preço.